Em 1930, Vargas toma o poder e por 15 anos chefia o governo, após a II guerra Dutra é eleito mais Vargas retorna, e de la só sai morto em agosto de 1954, ano depois O Golpe Militar de 1° de abril 1964, que mergulhou o Brasil em um período de ditadura até 1985. Em 1955, Juscelino Kubistchek, foi eleito presidente do Brasil.
Apesar da vitória de JK, ninguém sabia ao certo se ele assumiria o poder. Em novembro de 1954, Café Filho adoeceu e foi obrigado a renunciar, ficando em seu lugar o presidente da Câmera, o deputado Carlos Luz. No início do seu governo, JK lançou o Plano de Metas, que deixou clara a prioridade da sua política: o desenvolvimento dos setores de energia, transporte e indústrias de base. As áreas de educação e agricultura ficaram relegadas a segundo plano
Nas eleições presidenciais de 1960, um candidato se destacava no cenário político: Jânio Quadros.
Carismático, Jânio despertava grande entusiasmo na multidão. Nas urnas, confirmou seu favoritismo, sendo eleito com 48% dos votos. Seu vice na Presidência, João Goulart, conhecido como Jango, pertencia ao PTB.
Na noite de 24 de agosto, Carlos Lacerda, líder da UDN, fez um violento discurso contra Jânio peo rádio, e o acusou de estar tramando um golpe de Estado. no dia seguinte, numa atitude que pegou de surpresa toda a nação, Jânio Quadros encaminhou ao Congresso sua carta de renúncia, encerrando seu governo apenas sete meses após ter tomado posse.
O Congresso nomeou o deputado Ranieri Mazzili para ocupar a presidência, pois Jango estava no exterior, em viagem oficial à China.
Retornou ao Brasil e tomou posse no dia 7 de setembro. Como primeiro-ministro, assumiu Tancredo Neves.
A sociedade civil organizada assumia posições nitidamente contrárias em relação ao governo de João Goulart. muitos apoiavam o governo e o defendiam abertamente; outros faziam oposição direta e se organizavam para combatê-lo.
O governo de Goulart se viu numa situação complicada. A esquerda julgava que as medidas do presidente eram insuficientes para alterar o quadro social do país. E a direita o acusava de corrupto, de preparar um Golpe de Estado e de conduzir o país ao regime comunista.
Na madrugada de 31 de março, o general Mourão Filho, conduziu suas tropas em direção ao Rio de Janeiro, com o objetivo de depor o presidente. Outros comando militares o seguiram. Jango não esboçou reação. Do Rio de Janeiro, onde se encontrava, voou para Brasília e, de lá, para o Rio Grande do Sul. Mais tarde, exilou-se no Uruguai.
No dia 1o de abril, o Congresso Nacional declarou vaga a Presidência da República. No dia seguinte, o presidente da Câmera, Raniere Mazzili, tomou posse como presidente da República.
Em 1964, os militares tomaram o poder e implantaram uma ditadura no Brasil. Muitos dos direitos constitucionais foram suspensos e substituídos por uma série de medidas de exceção. Os golpistas procuraram definir esse as-salto à democracia como uma revolução. Com essa expressão eles procuravam legitimar o golpe de Estado que depusera um presidente eleito democraticamente pelo voto popular.
A esse ato de força seguiram-se vinte anos de ditadura, durante a qual os militares impuseram seu projeto ao país — um projeto de modernização do Brasil pela via conservadora e autoritária. Nesse período, nosso país assistiu, com perplexidade, à supressão das liberdades civis e à repressão indiscriminada dos movimentos sociais organizados, à qual não faltaram requintes de crueldade, como tortura, assassinatos e perseguições.
Antes de deixar o poder, Castelo Branco submeteu ao Congresso Nacional o texto de uma nova Constituição, que seria aprovado em 24 de janeiro de 1967. Naquele momento, uma nova carta magna era importante para que os militares dessem um ar de legalidade ao regime.
Castelo Branco aprovou também uma Lei de Imprensa, que restringia ainda mais a liberdade de expressão dos meios de comunicação, e a Lei de Segurança Nacional, instrumento que permitia ao regime atingir seus opositores com o argumento de que ações contrárias ao poder representavam ameaças à segurança da nação.
Em 1989, após quase trinta anos, os brasileiros voltaram a eleger seu presidente. No primeiro turno, mais de vinte candidatos disputavam a preferência do eleitorado. Para o segundo turno, passaram Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva, dois políticos jovens.
Concorrendo por um partido pequeno, Collor era considerado pelas elites o candidato adequado para enfrentar a candidatura de Lula, um líder sindical de origem humilde e identificado com as idéias de esquerda.
A imagem pública, os discursos e os motes de campanhas de Collor foram cuidadosamente criados por grandes profissionais do marketing político. Os mais influentes veículos de comunicação trabalharam para consolidar sua imagem de bom administrador, dinâmico, competente e corajoso.
No final, Fernando Collor venceu Lula por pequena margem de votos e assumiu a Presidência da República no dia 15 de março de 1990, substituindo José Sarney.
Nenhum comentário:
Postar um comentário