segunda-feira, 4 de julho de 2011

BRASIL: Democracia E Ditadura Militar

Entre os anos de 1945 e 1964, os brasileiros conviveram com a chamada democracia e tinham liberdade para falar do futuro do país. Com a chegada de Eurico Gaspar Dultra à presidencia, ja havia varios partidos politicos, onde se deu inicio a um periodo de instabilidade.
Durante esse período cinco presidentes passaram pelo poder, porem só dois cumpriram o mandato.
Em 1951, Getúlio Vargas volta ao presidencia com o apoio do povo, porem o governo foi conturbado por reinvidicações de trabalhadores e empresários, houve muita pressão para seu renunciamento, mas ele preferiu o suicidio.
Eis que em 1956 JK assumi a presidencia, em seu governo contruiu Brasilia e insentivou industrias no Brasil.
Em 1961 Janio Quadros se torna presidente, porem renuncia o cargo no mesmo ano e quem assume é João Goulart, seu vice que é deposto em 1964 devido o golpe de estado que estabelece a ditadura militar.
No dia 1º de Abril de 1964 o Brasil mergulha em uma nova fase da sua história. Durante 21 anos o país viveu um regime de governo militar, que marcou a nação, seu povo e suas instituições. Foram duas décadas de confronto entre forças políticas e sociais. Neste conflito ambos os lados, governo e oposição, utilizaram todos os seus recursos: censura, terrorismo, tortura e guerrilha.
Governo Castello Branco (1964 - 1967) - No dia 11 de Abril o congresso elege, em nome da "democracia", o chefe do Estado-maior do Exército, marechal Humberto de Alencar Castello Branco. Este governo duraria até as eleições de 1965, mas foi prorrogado por mais dois anos em nome do "amor, ordem e progresso".
Governo Costa e Silva (1967 - 1969) - É no governo do gaúcho Arthur da Costa e Silva que a ditadura se consolida. Com o discurso de combate ao terrorismo, a ditadura militar cria um aparato estatal quase nos moldes dos países comunistas, além do centralismo e da castração da liberdade partidária e individual.
Governo da Junta Militar (1969) - A Junta Militar é formada pelos ministros da Exército (Aurélio de Lira Tavares), Força Aérea (Márcio de Sousa e Melo) e Marinha (Augusto Rademaker). O governo da Junta Militar, popularmente conhecida como "Os Três Patetas", dura apenas dois meses e é marcado pela radicalização dos descontentes e das reações do governo, que cria, em nome de Deus e da democracia, a punição de expulsão do país e a pena de morte para os contra-revolucionários. O congresso, agora amordaçado pelas cassações, é reaberto após dez meses de recesso
Governo Médici (1969-1974) - Sonho de consumo de qualquer nazi-fascista, o governo de Emílio Garrastazu Médici leva o Brasil aos anos de chumbo. A luta armada passa a ser cada vez mais forte no governo do ex-chefe do SNI. Para contê-la, o Destacamento de Operações e Informações ao Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) amplia para todo o país as torturas contra aqueles que fossem, inclusive, suspeitos de lutar contra os princípios democráticos, seu governo foi marcado pelo chamado Milagre economico, momento em que o Brasil mais cresce graças a investimentos estrnageiros, mas passado alguns anos o preço do petroleo sobe e as dividas tomam conta do país.
Governo Geisel (1974 - 1979) - Com o fim do milagre econômico, o governo do gaúcho Ernesto Geisel tem de enfrentar o aumento da inflação, crise do petróleo e transferência de investimentos para os Tigres Asiáticos. Depois de 10 anos, a ditadura sofre uma grande derrota nas urnas. A oposição vence nos Estados e cidades mais importantes do país. Geisel mantém a legalidade das eleições, descontentando fascilósofos e fascistas, e passa a comandar a abertura "lenta, gradual e segura".
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

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